segunda-feira, 14 de novembro de 2011

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

***** Cronologia de Luiz Gonzaga *****




Cronologia de Luiz Gonzaga
1709
Vindo de Portugal, Leonel Alencar chega na região do Exu. Confraternizando com a tribo de índios que vivia ali, os Açus, cuja corruptela do nome daria Axu e logo depois Exu, Leonel Alencar, acompanhado de 3 irmãos, fundou a fazenda Várzea Grande. Depois nasceram as fazendas, Caiçara, de Bodocó, de Salgueiro e da Gameleira. Nesta última, situada no pé da serra do Araripe foi fundado posteriormente o povoado de Exu. Hoje chamado de Exu Velho.
1779
O termo de Exu, situado junto a Serra do Araripe, foi confirmado como Freguesia em 14 de Outubro deste ano.
1846
A Freguesia do Exu foi elevada à Povoação em 30 de Maio deste ano, pela Lei 150.
1858
A Povoação do Exu foi confirmada como Vila em 02 de Junho deste ano, pela Lei 442.
1860
Chega na serra do Araripe, Da. Januária, vinda de Missão Velha no Ceará. Acompanhada de sua filha Efigênia, se empregou na fazenda Caiçara. José Moreira Franco de Alencar casou com Efigênia. Da união nasceram quatro filhas, uma delas Ana Batista, conhecida por Santana. Quando completou 15 anos, Santana viu chegar na Fazenda Caiçara, Januário e seu irmão mais velho, Pedro Anselmo, oriundos não se sabe se de Flores ou de Pajeú das Flores, em Pernambuco. Januário foi logo deitando os olhos em Santana.
1863
A sede da então Vila do Exu foi transferida para Granito, por força da Lei 548 de 09 de Abril deste ano. Exu possuía neste último ano um Juiz Municipal, um Tabelionato, três Distritos de Paz, um Subdelegado de Polícia, uma agência de Correios, 27 eleitores, estando subordinada a Comarca de Cabrobó.
1888
Bem no estilo feudal era senhor de braço e cutelo de Exu, Gualter Martiniano de Alencar Araripe, que em 15 de Novembro deste ano foi agraciado pelo Imperador D. Pedro II com o título de Barão de Exu.
1909
Januário José dos santos, vindo dos Quidutes e dos Anselmos. Conhecido tocador de fole de 8 baixos, subiu a encosta da Serra do Araripe com destino à chapada. Mas ficou na Fazenda Caiçara, quase no sopé da Serra, na fazenda do Barão do Exú, bem onde começava o Rio Brígida que ia desembocar no São Francisco.
Ana Batista de Jesus, ou simplesmente Santana. Era uma cabocla bonita, e deixava muito olhar na esteira do seu caminho, sedentos daqueles olhos bonitos , daquele gingado de marrã bravia. Daí o cuidado de Efigênia, sua mãe, conhecida por por Figênia.
Espantava os mais afoitos, animava os de melhor qualidade. E Januário caíra nas suas graças. E na Igreja de Exú, em Setembro de 1909, o casamento foi feito, sem arranjo, sem arrumação e principalmente sem samba.
Claro: o único tocador de forró da região era o noivo...
E numa casucha construída com os amigos, Januário lá se foi morar com Santana, morena formosa e de olhos estranhamente verdes, que endoidavam os cabras. E Januário tinha pressa, não ia perder tempo depois dos sacramentos...

" Fez cum ela o sanfoneiro
Um casamento feliz
E dos nove qui nascêro
Um desses nove é Luiz..."
1912
No dia 13 de Dezembro, uma sexta-feira, nasce, na fazenda Caiçara, terras do barão de Exu, o segundo de nove filhos do casal Januário José dos Santos e Ana Batista de Jesus, que na pia batismal da matriz de Exu recebe o nome de Luiz (por ser o dia de Santa Luzia) Gonzaga (por sugestão do vigário) Nascimento (por ter nascido em dezembro, também mês de nascimento de Jesus Cristo.
1915
Nasce no dia 05 de Janeiro, Humberto Cavalcanti Teixeira
1920
Luiz Gonzaga, com apenas 8 (oito) anos de idade substitui um sanfoneiro em festa tradicional na fazenda Caiçara, no Araripe, Exu, a pedido de amigos do pai; canta e toca a noite inteira e, pela primeira vez, recebe o que hoje se chamaria cachê; o dinheiro - 20$000 - "amolece" o espírito da mãe, que não o queria sanfoneiro. A partir daí, os convites para animar festas - ou sambas, como se dizia na época -, tornam-se freqüentes. Antes mesmo de completar 16 anos, "Luiz de Januário", "Lula"ou Luiz Gonzaga já é nome conhecido no Araripe e em toda a redondeza, como Canoa Brava, Viração, Bodocó e Rancharia.
1921
Em Carnaíba das Flores, município Pernambucano do sertão do Alto Pajeú, nasce em 27 de Fevereiro José de Souza Dantas Filho, que viria a ser um dos mais importantes parceiros na obra de Luiz Gonzaga.
1924
Houve uma grande cheia e o rio Brígida subiu de nível, inundando os arredores. A casa de Januário foi atingida, encheu de água, obrigando a família a se mudar. Foram morar no povoado Araripe, na Fazenda Várzea Grande.
A pedido do coronel Manoel Aires de Alencar, chefe político local, Luiz, já um caboclo taludo, vai com este a Ouricuri para tomar conta de cavalo, onde vê um fole Kock de oito baixos, marca Veado, pelo qual fica louco e passa a amolar o coronel por causa dele. No mês seguinte, repetindo a viagem, o político concorda em pagar a metade dos 12o mil réis do fole, desde que Luiz arque com o resto, o que fez sem muita dificuldade, pois a essa altura já estava ganhando tanto ou mais que o pai, para tocar.
1926
Início real de sua vida artística, quando tocou seu primeiro "samba"ganhando dinheiro. Começou também a estudar no grupo de escoteiros de um sargento da polícia do Rio de Janeiro chamado Aprígio. Seu amigo Gilberto Aires, filho do Cel. Aires, o convenceu a mudar-se para a cidade, deixando o Araripe. Hospedaram-se na casa de Da. Vitalina e o amigo Gilberto foi seu primeiro empresário.
1928
Apaixona-se pela primeira vez por uma donzela sacudida que apareceu pelas bandas do Araripe. Pensa em noivado mas seus planos vão por água à baixo quando sua mãe descobre a trama, pondo fim na história por não achar que a pretendida juntava condições para ser sua nora.
1929
Em uma festa de véspera de ano novo viu pela primeira vez Nazarena, da família Saraiva.
Apaixona-se, mas, sendo repelido pelo pai desta, o coronel Raimundo Delgado, o ameaça de morte. Avisados pelo próprio Delgado, Januário e Santana aplicam uma surra no rapazote que, revoltado, decide fugir de casa, indo a pé até o Crato onde vende a sua sanfoninha por 80 mil réis.Segue para Fortaleza e voluntariamente alista-se no exército depois de mentir a respeito da sua idade. Primeiro disse que tinha 18 anos mas, avisado que mesmo assim necessitaria da autorização dos pais, apresenta-se como se tivesse 21 anos.
1930
Estoura a revolução de 30 no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraíba. Ingressa nas fileiras do exército ganhando um soldo de 21 mil réis. O então soldado 122, corneteiro, segue com o vigésimo segundo Batalhão de Caçadores para Souza, PB; ainda em missão, segue para o Pará, Ceará e Piauí, interior do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campo Grande. Ganha fama no exército e um apelido: "Bico de Aço", por ser exímio corneteiro. De passagem por Juiz de Fora, conhece Domingos Ambrósio, que lhe ensina mais alguns truques na sanfona.
1936
Nasce na cidade de Petrolina (PE), filho de Francisco Avelino dos Santos e Laudemira Sales dos Santos, o Padre João Câncio, que mais tarde viria a ser o idealizador da Missa do Vaqueiro e contaria até o fim de suas atividades eclesiástica, em 1981, com o apoio de Luiz Gonzaga.
1939
Deixa o exército ficando provisoriamente na sede do Batalhão de Guardas do Rio de Janeiro, mas, aventureiro, segue para São Paulo; desembarca na Estação da Luz e, nas imediações, compra a sua primeira sanfona branca (todas as suas sanfonas seguintes seriam de cor branca) de 120 baixos. Nesse mesmo ano volta ao Rio de Janeiro, onde faz amizades e, aproveitando o aprimoramento que fizera nos tempos da caserna com o Dominguinhos Ambrósio, que lhe ensinara os segredos do acordeon, inicia a carreira artística, divertindo marinheiros e desocupados em geral no Mangue, lugar também freqüentado por malandros e prostitutas. Explode a segunda Guerra Mundial. O Brasil é literalmente invadido pela música estrangeira, principalmente a Norte Americana.Conhece o violonista Sepetiba. É o ano em que se apresenta pela primeira vez em um palco, no cabaré O Tabu na Rua Mem de Sá.
1940
Conhece o guitarrista português Xavier Pinheiro, Amirton Vallin, na boate Elite e outros artistas que, como ele, disputam à duras penas um lugar ao Sol. Toca todo tipo de música, de Blues a Fox Trotes; imita artistas famosos da época, como Manezinho Araújo, Augusto Calheiros e Antenógenes Silva. Começa a apresentar-se em programas de rádio, como calouro. Suas incursões no programa de calouros de Ary Barroso, interpretando tangos e valsas, lhe garantem, no máximo, uma nota 2,5 quando o total seria nota 5.
Numa das casas noturnas onde tocava no Mangue, é desafiado por um grupo de estudantes nordestinos - entre eles o futuro Ministro da Justiça, Armando Falcão - que exigem que toque algo "lá da terra", coisa que Gonzaga tinha abandonado. Depois de treinar em casa durante semanas apresenta-se diante dos mesmos Universitários tocando "Pé de Serra"e "Vira e Mexe". É aplaudido não só pêlos rapazes como por toda a casa. Volta ao programa de Ary Barroso, onde conquista a nota máxima.
1941
O Estado Novo comemora seu quarto aniversário. Vai ao ar a primeira radionovela brasileira: Em Busca da Felicidade. Num Bar da Lapa, Rio, conhece Januário França, que lhe transmite recado do humorista Genésio Arruda para acompanha-lo numa gravação da RCA Victor, por indicação de Almirante e Ari Barroso. Aceita e dá-se bem. Logo é contratado para gravar um disco solo, por indicação do Diretor Artístico Ernesto Matos. Grava, então, ao invés de um e Vários discos.
Nos anos seguintes grava cerca de 30 discos 78 rpm, muitos choros, valsas e mazurcas, todos em solo pois a Victor insiste em não lhe permitir cantar em seus discos, que até então eram só instrumentais. Inicia na Rádio Clube do Brasil para onde foi levado por Renato Mource, substituindo Antenógenes Silva no programa Alma do Sertão. A firma era na época a Victor.
Também neste ano conheceu César de Alencar na Rádio Clube do Brasil, quando o mesmo era o locutor do programa Alma do sertão sob o comando de Renato Mource. Foi quando apareceu Dino, violonista de sete cordas que tinha a mania de apelidar todo mundo. Ao ver a cara redonda de Luiz Gonzaga Dino imediatamente o chamou de Lua, apelido que Paulo Gracindo e César de Alencar se encarregaram de divulgar.
1942
Começa a fazer sucesso e as emissoras de rádio a se interessar, de fato, pelo novo cartaz.
No mesmo ano nasce em Garanhuns José Domingos de Morais que viria a ser o sanfoneiro Dominguinhos, de quem Luiz Gonzaga se tornou um segundo pai e que o tratava como "pai impostor". Luiz Gonzaga começa a fazer sucesso e as emissoras de rádio a se interessar, de fato, pelo novo cartaz. Enquanto isso, o Brasil declara guerra à Alemanha e seus aliados.
1943
Trazido pelas mãos do radialista Almirante - que também foi responsável pela descoberta de Gonzaga - o sanfoneiro catarinense Pedro Raimundo estréia na Rádio Nacional com suas roupas de gaúcho. Inspirado nêle, Gonzagão passa a se apresentar vestido de nordestino. Nessa época, irritado com a interpretação dada por Manezinho Araújo para a sua "Dezessete e Setecentos", parceria com Miguel Lima, o sanfoneiro passa a canta-la. Chovem cartas pedindo que ele continue cantando e a RCA acaba se convencendo a deixá-lo gravar com sua voz. O disco de estréia seria Dansa Mariquinha, outra parceria com Miguel Lima, e que seria gravado em 1945.
1944
É despedido da Rádio Tamoio e, imediatamente, contratado por Cr$ 1.600,00 pela Rádio Nacional, onde o então radialista Paulo Gracindo divulga seu apelido "Lua", por causa do seu rosto redondo e rosado. Ataulfo Alves e Mário Lago são os destaques do ano na área musical, com Atire a Primeira Pedra.
1945
Consegue então o que desejava. Grava seu primeiro disco tocando e cantando, a mazurca Dansa Mariquinha, parceria com Miguel Lima, primeira gravação com o dito e chama a atenção pelo timbre de voz e desenvoltura no cantar. Nesse mesmo ano, e ainda em parceria com Lima grava outros dois discos interpretando Penerô Xerém e Cortando Pano.
Querendo dar um rumo mais nordestino para suas composições, Gonzagão procura o maestro e compositor Lauro Maia, para que este coloque letras em suas melodias. Maia porém apresenta-lhe o cunhado, o advogado cearense Humberto Cavalcanti Teixeira, com quem Luiz Gonzaga viria a compor vários clássicos.
Os instrumentos usados originariamente ( viola, botijão, pandeiro e rabeca ) foram substituídos por acordeão, triângulo e zabumba.
No dia 22 de setembro, nasce de uma relação com a cantora Odaléia Guedes dos Santos o Seu filho Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior
1946
Inicia sua parceria com Humberto Teixeira, e grava No Meu Pé de Serra. O sucesso é imediato e enorme. Ao mesmo tempo, o seu nome começa a correr o mundo: Europa, EUA, Japão... Além de No Meu Pé de Serra compôs, entre outras, com Teixeira, Baião, Asa Branca, Juazeiro, Légua Tirana, Assum Preto, Paraíba, etc. Os Quatro Ases e Um Coringa estouram com Baião e Luiz está em todas cantando A Moda da Mula Preta, de Raul Torres e com a marchinha carnavalesca Quer Ir Mais Eu, parceria também com Miguel Lima. Entusiasmado com o sucesso Gonzaga resolve voltar à Exú e nasce, em parceria com Humberto, Respeita Januário. A parceria duraria até 1979, quando falece Humberto Teixeira.
1947
Em Março, grava Asa Branca. É sua primeira gravação com o selo RCA Victor. Essa música rapidamente se torna um de seus maiores sucessos, recebendo as mais diferentes interpretações e gravações em vários países como Israel, Itália, EUA. Em Hollywood é cantada no filme Romance Carioca (Nancy Goes To Rio) por Carmen Miranda. Nesse mesmo ano os destaques musicais são, além de Asa Branca, O Pirata da Perna de Pau e Eu Quero é Rosetar, de João de Barros e Haroldo Lobo e Milton de Oliveira, respectivamente, que por sinal não se tem informações de gravação destas duas músicas por Gonzaga.
Também no ano de 1947 aconteceu o primeiro encontro de Luiz Gonzaga com Zé Dantas, em Recife (PE).
1948
Casa-se com a professora pernambucana Helena Neves Cavalcanti. Os dois se conheceram nos bastidores da Rádio Nacional, quando a moça foi procura-lo para saber se tinha recebido as cartas que lhe havia enviado. Luiz alegou que não tinha tempo de responder correspondências. Helena perguntou porque ele não contratava uma secretária para tal serviço. "Pois está contratada ", foi a resposta. E no dia 16 de Junho do mesmo ano casaram-se. E adotaram uma menina que foi batizada com o nome Rosa do Nascimento, a Rosinha.
1949
Devido a popularidade alcançada, Humberto Teixeira decide candidatar-se à Deputado, diminuindo muito seu trabalho junto ao Rei. Luiz Gonzaga conhece então em Recife o médico pernambucano José de Souza Dantas. Mais tarde Gonzaga diria que este era mais adequado para parceiro que o advogado, pois embora fosse nordestino Humberto Teixeira não saía de Copacabana, não sabia nem mesmo chegar na casa de Gonzaga na zona Norte. O Zé Dantas não, era homem do campo. "Eu sentia até o cheiro de bode nele", dizia Gonzaga. No dia 27 de outubro grava o baião Vem Morena em parceria com Zé Dantas e o forró Forró de Mané Vito. Neste msmo ano faz sua primeira gravação de Baião, fruto de sua parceria com Humberto Teixeira. A parceria com Zé Dantas terminaria com a morte deste em 1962 no Rio.
1950
Ganha, depois de uma apresentação em São Paulo o título de Rei do Baião.Grava a toada Assum Preto e os Baiões Qui Nem Jiló e Paraíba. Está no auge da carreira. Paraíba é gravada pela cantora japonesa Keiko Ikuta, versão de Kikuo Furuno, em disco RCA J-55006-A. No lado B, foi gravada Baião de Dois.Emilinha Borba também grava Paraíba, e é o ano da inauguração da primeira emissora de televisão da América Latina, a PRF-3, Tv Tupy. Neste mesmo ano regrava o sucesso Vira e Mexe em 78 Rpm.
Nesta mesmo ano desponta como um dos maiores vendedores de disco que se tem notícia na história da MPB.
É o ano em que perde sua mãe, Santana.
1951
Um jornal carioca publica que "Luiz Gonzaga velho e superado, acaba de assinar contrato com uma firma para viajar pelo Brasil". Puro preconceito, pois Gonzaga reinou soberano de 45 a 55, 56. As 17 prensas da RCA Victor trabalhavam exclusivamente para ele.
Neste mesmo ano sofre um desastre de automóvel que comoveu o País, o que motivou a composição Baião da Penha e uma reportagem especial na revista O Cruzeiro.
Em março deste ano encerrou seu contrato com a Rádio Nacional e firmou um novo com a Rádio Mayrink Veiga, mesmo oficialmente vinculado à Rádio Cultura de São Paulo.
1952
Voltando do seu pé de serra Luiz Gonzaga passou por Caruaru onde resolveu fazer um show. Foi mal recebido pelo proprietário do Cinema Caruaru, o Sr. Santino Cursino, sob a alegação de que "o meu cinema, o melhor da cidade não vai servir de palco prá tocador de harmônica ".
1953
Nasce, em parceria com Zé Dantas a pungente Vozes da Seca - este é o ano de uma grande seca no Nordeste. Compõe também, com Hervê Cordovil, A Vida do Viajante, que Gonzaguinha recriaria em 1979 para surpresa de Gonzaga, que nem se lembrava da letra. Esta gravação foi incluída no LP "Gonzaguinha da Vida", 064-4228410-B, Emi-Odeon. Foi neste ano que ao lado de Zé Dantas e Paulo Roberto, participou do programa da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, No Mundo do Baião, vivendo sua fase de ouro até 1954.
1954
Transferiu-se para São Paulo e suas apresentações ficaram cada vez mais restritas à cidades do interior e do ciclo Junino. Seus discos porém continuavam a ser reprensados.
Gonzagão convida Jackson do Pandeiro e sua mulher Almira, para o Rio de Janeiro. Fariam grande sucesso com seus cocos e são considerados o lado urbano da música nordestina, enquanto Gonzaga seria o agreste. É o ano em que Gonzaga conhece Dominguinhos, que tocava ao lado dos irmãos Morais, em um grupo intitulado Os Três Pingüins. Este fato deu-se em Olinda.
Já no Sertão Pernambucano, em Serrita, nas Caatingas do sítio Lages, era encontrado morto, no dia 08 do mês de Julho, o vaqueiro Raimundo Jacó, primo de Luiz Gonzaga, fato que depois viria a originar a Missa do Vaqueiro.
1955
Luiz Gonzaga grava seus primeiros discos compactos de 45 rpm.
Também neste mesmo ano gravou o seu primeiro LP de 10 polegadas, 33 rpm, pela RCA Victor. Uma Compilação dos disco de 78 RPM.
1956
A Lei 1544/56, de autoria do então Deputado Federal Humberto Cavalcanti Teixeira, que limita a execução de músicas estrangeiras no Brasil é aprovada.
Começo das tentativas de aproximação do vaqueiro Zé Marcolino - José Marcolino com o Rei do Baião, através de correspondências que, segundo o próprio nunca chegaram às suas mãos. O encontro pessoal se daria mais tarde no ano de 1960.
1957
Grava o primeiro disco com composição de Onildo Almeida. Em um lado A Feira de Caruaru e no outro Capital do Agreste de Onildo Almeida e Nelson Barbalho.
1958
Começa o apogeu da Bossa Nova com João Gilberto, Tom Jobin, Vinícius e outros. O movimento cresce com adesão de Carlos Lira, Roberto Menescal, Baden e outros mais. Luiz Gonzaga por sua vez gravou seu primeiro LP de 12 polegadas, 33 rpm. Pela RCA Victor. XAMEGO
1961
Luiz Gonzaga entra para a Maçonaria. Neste ano compõe com Lourival Silva e grava Alvorada de Paz, em homenagem ao então Presidente da República Jânio Quadros, que renunciaria sete mêses após assumir a Presidência.
Conheceu pessoalmente José Marcolino - o Zé Marcolino, de quem gravaria depois várias obras.
1962
Ano da morte do poeta, folclorista e parceiro Zé Dantas.
Neste mesmo ano lança os seus primeiros compactos simples e duplo, 33 rpm, pela RCA Victor.
1963
De sua parceria com Nelson Barbalho grava A Morte do Vaqueiro no mesmo ano conhece o poeta popular cearense Patativa do Assaré . O clima político é tenso, e os brasileiros decidem em plebiscito a volta do sistema presidencialista.
1964
Grava a composição A Triste Partida de Patativa do Assaré. O sucesso é total principalmente junto ao nordestino que vive no Sul. Grava também, no LP O Sanfoneiro do Povo de Deus a primeira composição de Gonzaguinha, "Lembrança de Primavera".
1965
Asa Branca é gravada por Geraldo Vandré em seu Lp "Hora de Lutar". Gilberto jovem, um compositor jovem da Bahia começa a citar Luiz Gonzaga em suas entrevistas, como uma de suas maiores influências. Mais adiante Luiz Gonzaga gravaria duas composições de Vandré (Para Não Dizer Que Não Falei das Flores e Fica Mal Com Deus), como retribuição.
1966
Sinval Sá lança o livro O Sanfoneiro do Riacho da Brígida - Vida e Andanças de Luiz Gonzaga - O Rei do Baião. O sanfoneiro é impedido de cantar no festival FIC 66, a música São os do Norte Que Vêm, de Capiba e Ariano Suassuna.
1968
Um pouco fora de destaque no cenário musical, Luiz Gonzaga viu seu nome novamente em ascensão depois que, nesta ano, Carlos Imperial espalhou no Rio de Janeiro que o conjunto Inglês The Beatles acabara de gravar a música Asa Branca. Não era verdade, mas foi o que bastou para que Gonzaga voltasse às manchetes. E por um longo tempo Gonzaga sempre falou em entrevistas, do interesse "dos cabeludos de Liverpool por essa música".
1970
Para os anos 70 estava reservada a explosão dos ritmos estrangeiros, particularmente o Rock'n'roll, oriundo dos anos 50, onde encontrava defensores como Cely e Tony Campelo, Carlos Gonzaga, etc. Era a presença em nossa música os Beatles, Ingleses. Dos Estados Unidos chegava a música de Elvis Presley. No Brasil era a vez de Roberto Carlos que já vinha com o seu programa Jovem Guarda. Carlos Imperial, Erasmo Carlos etc., davam força ao movimento.
1971
Lança o LP "O Canto Jovem de Luiz Gonzaga". O produtor Rildo Hora alega que "este disco não é para sucesso e sim uma homenagem para a juventude. Em Londres Caetano Veloso grava Asa Branca, assim como Sérgio Mendes e seu Brasil 77. É o ano do primeiro contato do então desconhecido Fagner com Luiz Gonzaga, no Rio. O sanfoneiro apresenta-se em Guarapari fazendo sucesso entre os hippies de então.
Foi também do ano de 1971 que, por iniciativa do Padre João Câncio, com o apoio do cantor Luiz Gonzaga - primo de Raimundo Jacó - e pelo poeta Pedro Bandeira, famoso repentista do Cariri, realizou-se a primeira Missa do vaqueiro, no sítio Lages, na cidade de Serrita, em pleno sertão Pernambucano, como homenagem a Raimundo Jacó, que teria sido morto morto por um companheiro, e principalmente em forma de tributo ao vaqueiro nordestino. Mas a principal preocupação do Pe. Joâo Câncio era trazer de volta para a igreja os vaqueiros. Com a celebração o Padre Vaqueiro conseguiu ver seu desejo realizado.
1972
Pelas mãos de Capinam apresenta o espetáculo "Luiz Gonzaga Volta Para Curtir" no Teatro Teresa Raquel, no Rio de Janeiro. Sob a direção de Jorge Salomão e Capinam, o delírio é total, e é a primeira vez que Gonzagão enfrenta uma platéia somente de jovens.
1973
Deixa a RCA Victor e passa para a Odeon, por um breve espaço de tempo, embalado pelo sucesso reconquistado. Tenta lançar sua candidatura a deputado Federal pelo então MDB mas desiste logo da idéia, quando sentiu que os votos que obteria seria em troca de favores. Inezita Barroso grava Asa Branca como também o cantor grego Demis Roussos, sob nome de White Wings, com letra em inglês.
O então Governador de Pernambuco Eraldo Gueiros Leite, seriamente preocupado com o clima de discórdia e violência reinante em Exu, pediu para que Luiz Gonzaga tentasse apaziguar os conflitos entre famílias tradicionais daquela cidade.
Neste mesmo ano por iniciativa da Prefeitura do Município de Serrita, foi erigida a estátua de Raimundo Jacó, esculpida por Jota Mendes, artista de Petrolina.
Também neste ano grava seu primeiro LP pela Emi Odeon.
1974
É construído o Parque Nacional do Vaqueiro, e criada em 24 de Outubro desse mesmo ano a Associação dos Vaqueiros do Alto Sertão Pernambucano.
1976
O Projeto Minerva dedica um especial à obra de Luiz Gonzaga. Neste mesmo ano grava seu primeiro compacto simples de 33 rpm pelo selo Jangada, com a música Samarica Parteira de Zé Dantas. A música ocupou as duas faces do disco.
1977
Estréia no "Seis e Meia", no Teatro João Caetano ao lado de Carmélia Alves. O sucesso é total, inclusive com grande afluência de jovens ao Teatro.
1978
É lançado no mercado um disco como forma de menção especial a Luiz Gonzaga, - a Grande Música do Brasil, a Grande Música de Luiz Gonzaga, pela Copacabana, produzido por Marcus Pereira com arranjos e direção de orquestra a cargo do maestro Guerra Peixe. É uma versão sinfônica de clássicos da obra de Luiz Gonzaga.
Foi também o ano da morte de Januário, no dia 11 de Junho.
1979
Morre o compositor, advogado e instrumentista Humberto Teixeira. E Luiz Gonzaga grava o Disco Eu e Meu Pai em homenagem a Januário.
1980
Em Fortaleza, depois de ser literalmente atropelado pêlos seus fãs e por fiéis da igreja, Luiz Gonzaga canta para o Papa João Paulo II. Recebe do sumo pontífice a expressão - Obrigado Cantador. Foi um dos mais emocionantes e gratificantes momentos da vida do sanfoneiro, que novamente pensou em candidatar-se a política mas desistiu aconselhado por amigos.
1981
Recebe os dois únicos discos de ouro de toda sua carreira. A RCA Victor presta-lhe significativa homenagem pelo marco de seus 40 anos de carreira, com o lançamento do disco A Festa:
Apresenta-se no festival de verão do Guarujá, na praia de Pitangueiras, ao lado do veterano Osmar Macedo, co-fundador do Trio Elétrico Dodô e Osmar. Neste mesmo ano visita o então Presidente da República Aureliano Chaves, pedindo-lhe que intervenha em Exu, devido às rixas entre as famílias Saraiva, Alencar e Sampaio, fato que acontece poucos dias depois terminando com uma rivalidade que já durava alguma décadas.
E através do decreto do poder executivo estadual 7.549, de 09 de novembro de 1981, foi nomeado interventor de Exu o major PM Jorge Luiz de Moura, decreto este publicado no Diário Oficial número 209, do dia 10 de novembro.
Grava Junto com Gonzaguinha o Disco Descanso em Casa , Moro no Mundo. Os dois fizeram juntos incríveis apresentações por todo Brasil.
1982
Atendendo convite da cantora Nazaré Pereira, lá radicada, viaja para a França apresentando-se em Paris no teatro Bobinot. A cantora fazia sucesso com a música Cheiro da Carolina e decidiu levar o Rei para a França o conhecer. Na platéia, entre outros, estavam Maria Bethânia, Celso Furtado e o ex-ministro Nascimento e Silva.
1983
Lança o disco 70 anos de sanfona e simpatia.
1984

Luiz Gonzaga canta no disco de Gal Costa - Profana em uma faixa em homenagem a Jackson do Pandeiro.
Grava seu primeiro LP com o Cearense Raimundo Fagner.

1985


É agraciado com o troféu Nipper de Ouro. Além dele, somente o cantor Nelson Gonçalves recebe tal troféu.
1986


Vai à França pela segunda vez, apresentando-se no dia 6 de Julho no Halle de La Villete, ao lado de Fafá de Belém, Alceu Valença, Moraes Moreira, Armandinho Macedo, entre outros artistas que faziam parte da comitiva o “Couleurs Brésil”.

1988


A RCA Victor lança uma caixa luxuosa com cinco LPs, batizada de 50 Anos de Chão, cobrindo a carreira de Gonzaga desde as primeiras gravações instrumentais. Fagner produz o segundo LP de encontro com o Rei.
1989

Grava seu primeiro LP pela Copacabana, seguidos de mais três LPs, que seriam os últimos de sua carreira; (Verificar na discografia) No dia 06 de Junho, Luiz Gonzaga sobe pela última vez num palco, com o auxílio de uma cadeira de rodas. A platéia presente no teatro Guararapes no Centro de Convenções no Recife não podia prever que não mais veria o velho Lua. Ao lado de Dominguinhos, Gonzaguinha, Alceu Valença e vários outros amigos e parceiros, e desobedecendo à ordens médicas, Gonzagão levantou-se apoiado no microfone e, com sua voz forte e anasalada, apesar de um pouco trêmula, fez pequeno discurso louvando o forró e dizendo: “Quero ser lembrado como o sanfoneiro que amou e cantou muito o seu povo, o sertão, que cantou as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os covardes, o amor...”De osteoporose, Luiz Gonzaga morreu no dia 02 de Agosto de 1989, às 05.15hs, no Hospital Santa Joana, no Recife, onde dera entrada há 42 dias. Seu corpo foi velado na Assembléia Legislativa do Estado e o Governo de Pernambuco decretou luto oficial por três dias. No dia 13 de dezembro, Gonzaguinha, Fagner, Elba Ramalho, Domiguinhos, Joãozinho do Exu e Joquinha Gonzaga cantam a meia noite parabéns para Luiz Gonzaga, em Show realizado em Exu. Nesse mesmo dia, pela manhã, foi inaugurado em Exu por Domiguinhos e Gonzaguinha o Museu do Gonzagão.

*****LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO - O REI DO BAIÃO ******



Luiz Gonzaga do Nascimento [1] (Exu, 13 de dezembro de 1912 — Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o Rei do Baião.
Foi uma das mais completas e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de acordeão, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado. Admirado por grandes músicos, como Gilberto Gil e Caetano Veloso, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Giló (1949) e Baião de Dois (1950)
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1 Biografia
2 Sucessos
3 Discografia
4 Notas
5 Bibliografia
6 Ligações externas
[editar]Biografia

Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
Antes dos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso. Revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora-MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. Dele, recebeu importantes lições de música.
Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, fox e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe , um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.
Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que tomou contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Foi do contato com este artista que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista.
Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odalisca Guedes deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista.
Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e o reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, parceria com Humberto Teixeira.
Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até perto do fim da vida de "Lua". E com ela teve outro filho que Lua a Chamava de Rosinha.
Gonzaga sofria de osteoporose. Morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.
[editar]Sucessos



Estátua de bronze que, junto com Jackson do Pandeiro, fica de frente ao Açude Velho. Campina Grande(PB - Brasil).
A dança da moda, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
A feira de Caruaru, Onildo Almeida (1957)
A letra I, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
A morte do vaqueiro, Luiz Gonzaga e Nelson Barbalho (1963)
A triste partida, Patativa do Assaré (1964)
A vida do viajante, Hervé Cordovil e Luiz Gonzaga (1953)
Acauã, Zé Dantas (1952)
Adeus, Iracema, Zé Dantas (1962)
Á-bê-cê do sertão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
Adeus, Pernambuco, Hervé Cordovil e Manezinho Araújo (1952)
Algodão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
Amanhã eu vou, Beduíno e Luiz Gonzaga (1951)
Amor da minha vida, Benil Santos e Raul Sampaio (1960)
Asa-branca, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
Assum-preto, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
Ave-maria sertaneja, Júlio Ricardo e O. de Oliveira (1964)
Baião, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1946)
Baião da Penha, David Nasser e Guio de Morais (1951)
Beata Mocinha, Manezinho Araújo e Zé Renato (1952)
Boi bumbá, Gonzaguinha e Luiz Gonzaga (1965)
Boiadeiro, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1950)
Cacimba Nova, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964)
Calango da lacraia, Jeová Portela e Luiz Gonzaga (1946)
O Cheiro de Carolina, - Sua Sanfona e Sua Simpatia - Amorim Roxo e Zé Gonzaga (1998)
Chofer de praça, Evaldo Ruy e Fernando Lobo (1950)
Cigarro de paia, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1951)
Cintura fina, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
Cortando pano, Jeová Portela, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945)
De Fiá Pavi (João Silva/Oseinha) (1987)
Dezessete légua e meia, Carlos Barroso e Humberto Teixeira (1950)
Feira de gado, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
Firim, firim, firim, Alcebíades Nogueira e Luiz Gonzaga (1948)
Fogo sem fuzil, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
Fole gemedor, Luiz Gonzaga (1964)
Forró de Mané Vito, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
Forró de Zé Antão, Zé Dantas (1962)
Forró de Zé do Baile, Severino Ramos (1964)
Forró de Zé Tatu, Jorge de Castro e Zé Ramos (1955)
Forró no escuro, Luiz Gonzaga (1957)
Fuga da África, Luiz Gonzaga (1944)
Hora do adeus, Luiz Queiroga e Onildo Almeida (1967)
Imbalança, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
Jardim da saudade, Alcides Gonçalves e Lupicínio Rodrigues (1952)
Juca, Lupicínio Rodrigues (1952)
Lascando o cano, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
Légua tirana, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949)
Lembrança de primavera, Gonzaguinha (1964)
Liforme instravagante, Raimundo Granjeiro (1963)
Lorota boa, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949)
Moda da mula preta, Raul Torres (1948)
Moreninha tentação, Sylvio Moacyr de Araújo e Luiz Gonzaga (1953)
No Ceará não tem disso, não, Guio de Morais (1950)
No meu pé de serra, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
Noites brasileiras, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
Numa sala de reboco, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964)
O maior tocador, Luiz Guimarães (1965)
O xote das meninas, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
Ô véio macho, Rosil Cavalcanti (1962)
Obrigado, João Paulo, Luiz Gonzaga e Padre Gothardo (1981)
O fole roncou, Luiz Gonzaga e Nelson Valença (1973)
Óia eu aqui de novo, Antônio Barros (1967)
Olha pro céu, Luiz Gonzaga e Peterpan (1951)
Ou casa, ou morre, Elias Soares (1967)
Ovo azul, Miguel Lima e Paraguaçu (1946)
Padroeira do Brasil, Luiz Gonzaga e Raimundo Granjeiro (1955)
Pão-duro, Assis Valente e Luiz Gonzaga (1946)
Pássaro carão, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1962)
Pau-de-arara, Guio de Morais e Luiz Gonzaga (1952)
Paulo Afonso, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
Pé de serra, Luiz Gonzaga (1942)
Penerô xerém, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945)
Perpétua, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1946)
Piauí, Sylvio Moacyr de Araújo (1952)
Piriri, Albuquerque e João Silva (1965)
Quase maluco, Luiz Gonzaga e Victor Simon (1950)
Quer ir mais eu?, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1947)
Quero chá, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
Padre sertanejo, Helena Gonzaga e Pantaleão (1964)
Respeita Januário, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
Retrato de Um Forró,Luiz Ramalho e Luiz Gonzaga (1974)
Riacho do Navio, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
Sabiá, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1951)
Sanfona do povo, Luiz Gonzaga e Luiz Guimarães (1964)
Sanfoneiro Zé Tatu, Onildo Almeida (1962)
São-joão na roça, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
Siri jogando bola, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1956)
Tropeiros da Borborema, Raimundo Asfora / Rosil Cavalcante
Vem, morena, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
Vira-e-mexe, Luiz Gonzaga (1941)
Xanduzinha, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
Xote dos cabeludos, José Clementino e Luiz Gonzaga (1967)
[editar]Discografia

1956 - Aboios e Vaquejadas
1957 - O Reino do Baião
1958 - Xamego
1961 - Luiz "LUA" Gonzaga
1962 - Ô Véio Macho
1962 - São João na Roça
1963 - Pisa no Pilão (Festa do Milho)
1964 - A Triste Partida
1964 - Sanfona do Povo
1965 - Quadrilhas e Marchinhas Juninas
1967 - O Sanfoneiro do Povo de Deus
1967 - Óia Eu Aqui de Novo
1968 - Canaã
1968 - São João do Araripe
1970 - Sertão 70
1971 - O Canto Jovem de Luiz Gonzaga
1971 - São João Quente
1972 - Aquilo Bom!
1972 - Volta pra Curtir (Ao Vivo)
1973 - A Nova Jerusalém
1973 - Sangue de Nordestino
1973 - Luiz Gonzaga
1974 - Daquele Jeito...
1974 - O Fole Roncou
1976 - Capim Novo
1977 - Chá Cutuba
1978 - Dengo Maior
1979 - Eu e Meu Pai
1979 - Quadrilhas e Marchinhas Juninas, vol. 2 - Vire Que Tem Forró
1980 - O Homem da Terra
1981 - A Festa
1981 - A Vida do Viajante - Gonzagão e Gonzaguinha
1982 - Eterno Cantador
1983 - 70 Anos de Sanfona e Simpatia
1984 - Danado de Bom
1984 - Luiz Gonzaga & Fagner
1985 - Sanfoneiro Macho
1986 - Forró de Cabo a Rabo
1987 - De Fiá Pavi
1988 - Aí Tem
1988 - Gonzagão & Fagner 2 - ABC do Sertão
1989 - Vou Te Matar de Cheiro
1989 - Aquarela Nordestina
1989 - Forrobodó Cigano
1989 - Luiz Gonzaga e sua Sanfona, vol. 2

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

***** Eddy Lima Show *****



***** Prezados(as) Amigos(as) nós da Central. Eddy Lima Show, desejamos à todos os(as) nossos(as) amigos(as) seguidores deste nosso Blog, um maravilhoso ano de 2011 *****Que seja Repleto de Música, Teatro, Shows, Literatura, Artes em Geral da nossa Cultura Brasileira.*****
Desejamos à todos(as) muita Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Felicidade e Harmonia junto à todos aos seus familiares e amigos(as).*****Rogamos ao bom Deus que ilumine à todos, em vossa caminhada e consigam realizarem os seus objetivos, neste novo ano que se inicia. Estes São os nossos sinceros votos, de toda a nossa Equipe. Central Eddy Lima Show e Banda Raízes do Nordeste *****Que a Paz e o Amor de Deus, reine em cada Coração. Fiquem na Luz Divina, um grande abraço a todos(as) deste amigo de sempre....Eddy Lima *****